Era uma vez uma flauta que tocava músicas muito bonitas.
O Filipe encontrou-a esquecida na oficina do pai, agarrou-a e tocou com ela. Levou-a para a escola e pelo caminho ia tocando. Reparou então, que mesmo sem soprar, a flauta tocava sozinha.
Ficou surpreendido e correu a contar aos colegas. Estes ficaram cheios de inveja e desejaram ter uma igual.
Então, preparam um plano para roubar a flauta ao Filipe.
No fim das aulas, esconderam-se atrás de uma árvore no recreio e esperaram que o colega chegasse. O Filipe chegou, encostou a mochila ao tronco da árvore e foi brincar. Rapidamente, os colegas abriram a mochila e tiraram a flauta lá de dentro.
Quando pensavam já ter conseguido o que queriam, a flauta começou a tocar muito alto e avisou o Filipe da maldade dos colegas.
O menino, ouvindo a flauta tocar sozinha olhou e viu-a na mão de um dos colegas. Apressou-se a recuperar a sua flauta. Começaram à luta, a flauta caiu e partiu-se ao meio.
O Filipe ficou muito triste… Agora já não tinham flauta, nem ele nem os colegas!
Meteu as duas partes da flauta na mochila e regressou a casa.
Para se animar, começou a cantar a sua música preferida. Logo, ouviu o som da flauta a acompanhar a sua cantiga. A flauta estava arranjada e tinha voltado a tocar!
O Filipe ficou muito feliz.
No dia seguinte, voltou a levar a flauta para a escola pois os colegas já não lha tirariam porque chegaram à conclusão que não compensava mexer no que não lhes pertencia. Isto, porque a senhora professora tinha conversado com todos e eles prometeram que nunca mais voltariam a roubar.
Agora, os recreios eram animados pelo toque melodioso daquela flauta especial, uma flauta encantada.
21 de Janeiro de 2010 / Texto Colectivo do 1ºB
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