14 de março de 2010

Pai Natal doentinho

Lá longe, na Lapónia, andava o Pai Natal muito atarefado a preparar as prendas para as crianças de todo o Mundo, quando sentiu uma grande dor de barriga. Ficou muito aflito, foi à casa de banho mas a dor não passava. A Mãe Natal fez-lhe um chá quentinho e o Pai Natal bebeu-o. Sentiu-se um bocadinho melhor mas mesmo assim ainda doía bastante e teve de se ir deitar. Ele estava preocupado porque era véspera de Natal e não podia sair para entregar as prendas.

Então a Mãe Natal resolveu fazer uma surpresa ao marido. Chamou os ajudantes duendes, mandou-os preparar o trenó com as oito renas de serviço e colocar lá todos os sacos de presentes. Tomou o lugar do Pai Natal ao comando do trenó, deu o sinal de partida mas as renas não voaram.

Lembrou-se então que precisava de um pó mágico para as renas voarem. Pediu a um duende que o fosse buscar mas o Pai Natal tinha-o escondido muito bem.

A Mãe Natal, como era muito esperta, descobriu o esconderijo. Entrou no quarto com pezinhos de lã, espreitou para debaixo da cama e de lá saiu uma luz com um grande brilho: era o pó mágico!

Agora só faltava lançá-lo sobre as renas e voar por esses céus fora, até às chaminés das casas de todos os meninos.

Foi o que a Mãe Natal fez de seguida.

Quando o Pai Natal se sentiu melhor, preparou-se a toda a pressa para ir fazer a distribuição dos presentes. Mas quando chegou ao armazém dos brinquedos, não encontrou nem os duendes, nem o trenó, nem os presentes.

Ficou intrigado. O que teria acontecido? Onde estavam todos?

Nesse instante, a Mãe Natal chegou, vindo ao comando do trenó, muito sorridente e feliz. A missão estava cumprida.

Só restava um presente dentro do saco. Para quem seria?!

A Mãe Natal deu um beijinho ao marido, desejou-lhe um Feliz Natal e entregou-lhe o embrulho esquecido.

O Pai Natal abriu e para espanto dele…era um cinto dourado, para colocar no seu fato vermelhinho e apertar a sua barriga gorducha.

- Oh, Oh, Oh!... Obrigada Mãe Natal! Que boa surpresa! Feliz Natal!

10 de Dezembro de 2009 / Texto Colectivo do 1ºB

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