14 de março de 2010

No país dos disparates

No país dos disparates era tudo brincadeira.
Os cães tinham duas patas e andavam de bicicleta.
As aves saltavam como cangurus e tinham orelhas de lebre.
Os camelos tinham penas em vez de pêlos.
Os gatos cacarejavam e os sapos grasnavam.
As cobras dançavam e os burros eram espertos.
As galinhas em vez de ovos punham côcos.
As vacas em vez de leite davam água.
Os peixes andavam na terra e os pássaros no mar.
As pessoas miavam e andavam de gatas como os bebés.
As suas mãos eram dentes de dinossauro.
Os meninos tinham cabelo comprido e as meninas cabelo curto.
As pessoas calçavam laranjas no lugar de sapatos e vestiam melancias e chapéus de peras.
As pessoas em vez de xixi faziam limonada.
O dia era noite e a noite era dia.
O dia tinha luar e a noite tinha Sol.
Quando se expunham ao Sol ficavam dentro de um cubo de gelo.
Quando se punham à sombra ficavam vermelhas.
A lua era verde e o céu era roxo.
A erva era vermelha e as árvores eram cor-de-rosa e azuis.
As flores tinham pétalas quadradas e folhas de papel.
As casas estavam de pernas para o ar e as paredes eram transparentes.
A sanita tinha música quando se puxava o autoclismo.
As rodas dos carros eram triangulares.
Os livros em vez de folhas de papel tinham folhas de árvores.
Os lápis tinham vida, faziam os trabalhos sozinhos.
As borrachas tornavam as coisas invisíveis.
Na Escola era só brincadeira.
No país dos disparates a vida era sempre assim…

11 de Fevereiro de 2010
Texto Colectivo do 1ºB

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