6 de julho de 2010

Festa Psicossocial do Curso Profissional de Técnico de Apoio Psicossocial


No dia 7 de Junho, algumas turmas do Centro Educativo assistiram, no Cine-Teatro à Festa do Curso Profissional de Técnico de Apoio Psicossocial da Escola Secundária Fernando Namora.

O espectáculo constou do seguinte:


O POTE VAZIO, TEATRO MUSICAL PELO GRUPO ORIENTE DA APPACDM DE COIMBRA.

O PATINHO FEIO, FANTOCHES, PELOS FORMANDOS DO CURSO TAP.

UM EPISÓDIO DE MULHERES, TEATRO, PELOS FORMANDOS DO CURSO TAP.

ACTUAÇÃO DO GRUPO MUSICAL GALÁXIA

MOSTRA DE TRABALHOS DE EXPRESSÃO PLÁSTICA DOS FORMANDOS DO TAP

Gostámos muito. Tirámos algumas fotografias que podes ver a seguir:





19 de junho de 2010

Adaptação da obra " A maior flor do mundo"

GUIÃO PARA A REPRESENTAÇÃO COM TEATRO DE SOMBRAS
A MAIOR FLOR DO MUNDO…

CENA I
Numa ilha chamada Lanzarote, vivia um senhor muito famoso, chamado José Saramago. Ele escrevia muitos livros para as pessoas grandes. Este escritor não escrevia livros para as crianças porque pensava que não tinha jeito.
Mas, certo dia, um menino perguntou-lhe porque é que ele não escrevia histórias infantis:
- José Saramago, porque é que não escreve livros para crianças?
E ele respondeu:
- Olha, acho que é mais difícil, é preciso muita paciência e jeito para isso…
Mas… ele ficou a pensar e…. logo naquele dia à noite, começou a escrever…
CENA II
…Era uma vez um menino que vivia numa aldeia pequenina. Era feliz porque brincava muito no quintal e na rua com os amigos. Mas o seu mundo era muito pequeno…para lá do rio que corria ao fundo da aldeia ele não conhecia mais nada…
Um dia, mesmo sabendo que os pais não iam gostar, pensou:
- Vou arriscar. Vou à procura de coisas novas…
Encheu-se de coragem, saltou o muro do quintal, atravessou a velha ponte…
E foi andando, andando…passou por florestas, vales, viu borboletas muito bonitas a saltar de flor em flor, viu carreiros de formigas a trabalhar, viu passarinhos a fazer os ninhos e ouviu a cigarra a cantar…e foi descobrindo coisas que nunca tinha visto.
Afastou-se, afastou-se…e chegou a um sítio muito plano com poucas árvores e lá ao fundo havia um pequeno monte…

CENA III
Estava tão entusiasmado, tão contente, que nem sentia o cansaço e ainda pensou ir até ao cimo do monte para ver melhor o mundo…
Subiu, subiu…e lá bem no cimo, encontrou uma flor cheia de sede…quase a morrer…
Teve muita pena, mas não havia água ali perto…olhou, olhou e viu que muito longe passava um riacho…talvez fosse a nascente do rio que passava na sua aldeia…
E então disse à flor:
- Olá flor? Que tens? Estás cheia de sede, não é? Espera um pouco…eu vou tentar salvar-te…
- Não, aquela flor não podia morrer – pensou ele.
O menino corajoso e destemido caminhou e chegou à beira do rio. Das mãos fez concha… encheu-a de água fresca, depois de também ter matado a sede, e lá foi até ao cimo do monte…uma vez, duas vezes, três vezes, mil vezes…porque a sua mão era pequenita …
A flor começou a sorrir e a crescer, a crescer… Ah, como o menino estava feliz. Muito cansado mas feliz!
_ Ai, que estou tão cansado…mas tão contente…!
Chegou a noite e adormeceu…então uma pétala soltou-se suavemente e foi cair-lhe em cima, abrigando-o e trazendo-lhe uma gota de néctar cheio de energia

Cena IV
Na aldeia já andava a protecção civil, os bombeiros, a polícia…tudo à procura dele. E nada…até que desistiram. Mas os pais e uns vizinhos continuaram à procura…
Conversavam eles :
- Onde se terá metido o rapaz? Será que foi raptado?
- Deus queira que não…
Passaram o quintal, passaram a ponte e chegaram àquela clareira que tinha um monte. O sol estava a nascer e lá no cimo viram uma planta muito grande com uma flor tão grande , tão grande, que foram ver de perto o que era aquilo…
-Está aqui, está aqui! – gritou de alegria o pai…
E o menino acordou quase assustado… e com medo disse:
- Papá, mamã, ainda bem que estão aqui. Já estava com medo…
E os pais responderam:
- Meu querido filho, não tenhas medo, nós estamos aqui.

Abraçaram-se muito, muito… e regressaram à aldeia.
Quando lá chegaram todos ficaram felizes e fizeram uma grande festa .
Havia balões, confettis , muita música, muitos bolos, e muitos sumos….
Ficaram muito vaidosos e perdoaram ao menino por ter saído sem dizer nada, porque ele tinha conseguido salvar uma flor, uma flor tão grande, tão grande…que no mundo não havia outra assim…

3º A

2 de maio de 2010

Projecto " HISTÓRIAS CONTADAS POR NÓS"

A avó Aurora e o neto João

O João era um menino feliz. Tinha cabelos castanhos, olhos pretos muito brilhantes e um bonito sorriso. Vivia com a sua avó Aurora que tinha cabelos aos caracóis, olhos cor de mar e lábios cor de cereja. A avó Aurora amava muito o seu neto João e o João amava muito a sua avó Aurora.
Um dia, os dois foram à feira. O João pediu um periquito à avó e ela fez-lhe a vontade até porque era barato. O João adorou o presente e foi a casa do amigo José mostrar-lho. O amigo abriu a gaiola e tentou agarrá-lo mas o periquito assustou-se e fugiu…
O João chorou toda a noite até adormecer.
De manhã, bem cedinho, a avó Aurora saiu de casa e foi comprar um peixe de aquário. Quando regressou, colocou-o dentro de uma caixinha e pôs a “prenda-surpresa” em cima da cama do menino.
O João acordou e ficou curioso com aquele embrulho especial. Abriu-o rapidamente e viu lá dentro um saco de plástico com água que tinha um peixe colorido e queridinho. Os seus olhos brilharam ainda mais e foi a correr agradecer à avó aquele peixinho.
Mas o pior aconteceu. O João esqueceu-se de lhe dar comida e o peixe morreu uns dias depois.
A avó ralhou com o João, já era demais! Ficou triste e zangada e disse-lhe que nunca mais lhe comprava animais.
O João foi ter com o José e este viu que o amigo estava triste e convidou-o para um passeio de bicicleta. Durante o passeio o pneu da bicicleta furou e tiveram de regressar a pé até casa.
O João não estava a perceber nada do que lhe estava a acontecer. Já eram azares a mais!
Deitou-se e não conseguia dormir…depois de muitas voltas na cama lá acabou por adormecer. Enquanto dormia, sonhou que o periquito tinha voltado à gaiola e que o peixinho nadava feliz no aquário.
Ao acordar sentiu-se muito melhor!
Saiu do quarto e qual não foi o seu espanto ao encontrar o seu periquito na gaiola e o seu peixinho no aquário.
O que tinha acontecido? O sonho tinha-se tornado real!...
O periquito tinha voltado com saudades do dono e o peixinho afinal não tinha morrido, estava só a dormir a sesta.
O João ficou muito feliz e foi a correr contar à avó.
A avó pediu-lhe desculpa por ter ralhado com ele e deu-lhe um beijinho com muito amor.

11 de Março de 2010 / Texto Colectivo do 1ºB

A joaninha e os ovos da Páscoa
Era uma vez uma joaninha que estava pousada numa margarida do jardim, a apanhar Sol, quando reparou numa coisa que brilhava por detrás de um arbusto. Afastou as folhas e viu um ovo colorido, logo ao lado outro, e mais outro, ainda outro, e outro mais… ao todo eram vinte ovinhos de chocolate.
Apeteceu-lhe provar um, tirou uma pontinha da prata e deu-lhe uma pequenina dentada. Logo a seguir provou outro e cresceu-lhe água na boca para provar os restantes ovos deliciosos!
Todos os ovos ficaram sem um bocadinho e quando a joaninha se preparava para voar dali para fora, já de barriguinha cheia, apareceu um coelho que vivia ali perto, na sua lura. Dirigiu-se ao arbusto e…
-Ei, quem trincou os ovinhos? – gritou zangado.
A joaninha assustou-se com aquele grito, teve medo de contar a verdade e respondeu baixinho:
-Eu não fui! Acho que foi uma andorinha que por aqui passou e bicou todos os ovos!
Depois de ter observado os ovos com muita atenção, o coelho não acreditou.
-Hum… Não foi uma andorinha! A andorinha tem um bico maior e os ovos só têm uma dentadinha! Se calhar foste tu, joaninha!... Diz a verdade! – exclamou o coelho cada vez mais irritado.
-Desculpa! Fui eu que estava com fome e resolvi dar uma trincadinha em cada um… - disse a joaninha muito arrependida.
-Pronto, aceito as tuas desculpas mas para a próxima vez não mintas. É feio mentir!!! Sabes que estes ovos são especiais. Fui eu que os escondi atrás do arbusto. São para os meninos do 1ºB jogarem à “Caça aos Ovos”, no último dia de aulas do 2º Período. – explicou o coelho já mais bem disposto.
-Ah! Descobri!... Tu és o Coelhinho da Páscoa?! – exclamou a joaninha alegremente.
-Acertaste! Sou mesmo o Coelhinho da Páscoa. E por teres dito a verdade vou dar-te um ovo inteirinho só para ti!
-Obrigada, és um coelhinho muito querido! Agora, para agradecer a tua simpatia e bondade vou ajudar-te a embrulhar mais ovinhos para fazeres a surpresa aos meninos do 1ºB.

25 de Março de 2010 / Texto Colectivo do 1ºB

O meu Pai, o meu Amigo

Era uma vez o meu pai...
Que me dava muitos miminhos
Que me levava às cavalitas
Que comigo jogava às escondidas
E me comprava roupas catitas.
Era uma vez o meu pai…
Que brincava comigo ao faz-de-conta
Que me dava beijinhos ao acordar e adormecer
Que me pegava sempre ao colo
E me ensinava a aprender.
Era uma vez o meu pai...
Que me levava aos baloiços
Que me escutava com atenção
Que me dava muitos abraços
E tinha um grande coração.
Era uma vez o meu pai...
Que me aquecia no Inverno
Que fazia o almoço e o jantar
Que se deitava comigo no sofá
E me levava a passear.
Era uma vez o meu pai...
Que comigo jogava à bola
Que me deixava ver televisão
Que andava comigo de bicicleta
E brincava comigo ao pião.
Era uma vez o meu pai...
Que me acompanhava à escola
Que me lia lindas estórias
Que era muito querido
E me fazia as vontades todas.
Era uma vez o meu pai...
Que me deitava a dormir
Que me dava um carinho
E me fazia sorrir.
Era uma vez o meu pai...
Que fazia palhaçadas
Que me fazia cócegas no nariz
Que saltava comigo na cama
E me tornava feliz.
Era e é o MEU PAI
Que às vezes até ralha
Porque eu me porto mal
Mas eu não me importo
Pois ele é um Pai especial!

18 de Março de 2010/Texto Colectivo do 1ºB

Bichinhos-da-seda na Biblioteca

Era uma vez um menino chamado Luís que recebeu de prenda da sua mãe alguns bichos-da-seda.
O Luís andava na Escola e resolveu levar os bichinhos-da-seda para a sua sala de aula, a sala 2 da Turma do 1ºB do Centro Educativo de Condeixa.
À sua chegada, todos os colegas ficaram excitados com os novos “companheiros” e era uma correria durante os intervalos para os ver a devorar as folhas tenrinhas de amoreira.
Chegou o fim-de-semana e os bichos-da-seda ficaram sozinhos na sua caixinha de papelão. Como eram muito comilões depressa comeram todas as folhas e a fome apertou. Então, decidiram sair da caixa e perguntaram ao seu amigo do lado:
- Ó Laranjinha, queres vir connosco procurar comida?
- Não posso! Já uma vez fugi e ia morrendo na areia da praia… Não vou arriscar novamente!
- Então vamos sem ti… Adeus Laranjinha! Até mais logo!
Os bichos-da-seda lá partiram à procura da comidinha. Rastejaram pelos corredores. Já cansados de tanto rastejar e com muita fome desesperaram. Viram então uma porta enorme entreaberta e lá dentro estavam muitos livros. Um deles estava aberto e tinha desenhos de folhas de árvore. Os bichos-da-seda pensaram ser folhas de amoreira verdadeiras e atiraram-se a elas. Roeram uma ponta, outra ponta mas as folhas sabiam mal… que dor de barriga tinham! Afinal não eram folhas de amoreira. Eram outras folhas esquisitas que desconheciam e das quais não gostavam nada!
Cansados do esforço, os bichos-da-seda deitaram-se de barriga vazia e adormeceram.
Na segunda-feira, os meninos regressaram à Escola e ficaram surpreendidos ao ver que os seus bichos-da-seda não estavam na caixa de cartão. A senhora professora exclamou:
- Acalmem-se meninos! Os bichinhos não podem ter ido longe. Vamos procurá-los!
Procuraram por toda a Escola: as salas de aula, o cantinho da leitura, a sala de jogos, corredores, casas-de-banho, recreio, campo de jogos, …e nem uma pequena pista.
Só faltava procurar na nossa BIBLIOTECA!
Correram para lá e começaram a abrir todos os livros, um a um e não encontravam os seus bichos-da-seda.
Quando já estavam quase a desistir viram numa prateleira um livro aberto com folhas roídas e ao lado os seus bichinhos a dormir profundamente.
A Diana foi a primeira a vê-los e gritou:
- Estão aqui os nossos bichinhos! Venham cá ver… Olha aqui eles tão sossegadinhos!...
Os colegas ficaram muito satisfeitos com a descoberta. Com muito cuidado pegaram os bichos-da-seda e levaram-nos de novo para a sua caixinha de papelão.
Que grande aventura viveram estes nossos novos amiguinhos!

23 de Abril de 2010
Texto Colectivo do 1ºB

14 de março de 2010

PROJECTO " HISTÓRIAS CONTADAS POR NÓS" - 1º B


Somos meninos e meninas com muita imaginação, gostamos muito de ouvir histórias mas ainda mais de as contar. Por isso, em vez de ser a nossa professora a contar-nos histórias na Hora do Conto, somos nós que as inventamos.
Todas as quintas-feiras, a professora Augusta diz as palavras mágicas “Era uma vez…” e cada um de nós vai acrescentando uma frase; a nossa história vai crescendo e ficando muito gira! Ao mesmo tempo, a professora regista-a no papel e copia-a no computador depois de escolhermos um título. Depois lê-nos a história final e nós ilustramos com um bonito desenho.
Já contámos muitas histórias, mais de 20! E até ao final do 1º ano ainda contaremos mais algumas.
Para os mais curiosos aqui vão os seus títulos: “O gato mágico”, “Dois bons amigos”, “A princesa e a Fada Lili”, “O caracol Arco-Íris”, Sou o p…”, “A bruxa Dentuça e o gato azarado”, “O coelhinho comilão”, “O dado da Dalila”, “A festa dos Animais”, “Mais um Natal”, “Pai Natal doentinho”, “Um milagre de Natal”, “O galo cantor”, “Rimas com b do 1ºB”, “A flauta encantada”, “Um lince em perigo”, “Um Carnaval diferente”, “No país dos disparates”, “As letras falantes”, “A aventura do Caudinhas e do Laranjinha”, “Alfa e as estações do ano”.

E AGORA PODES LER AS HISTÓRIAS CLICANDO NO "LINK" da BARRA LATERAL relativo ao MÊS DE MARÇO e depois, clicar de novo, NO TÍTULO DE CADA UMA DELAS

Um Milagre de Natal

Era uma vez um anjo pequenino que gostava muito de Jesus e que fazia milagres. Era o anjo Amor.

Na véspera de Natal, encontrou outro anjo seu amigo e foram brincar. Durante a brincadeira aconteceu um enorme desastre: uma criança atravessou a estrada fora da passadeira, não olhou para um lado e para o outro e um camião atropelou-a.

O anjo Amor foi o primeiro a socorrê-la. Chegou-se perto dela e viu que era um menino pequeno, moreno, de cabelo preto, muito bem vestido com roupa quentinha e de cores bonitas. O menino estava inanimado e deitava sangue pela boca. O anjo Amor pegou nele ao colo e levou-o voando até ao Hospital. Lá, colocou-o numa maca e os médicos correram a examiná-lo mas o menino estava muito mal. Corria perigo de vida!

Então o anjo Amor fez o milagre: abeirou-se do seu corpo, acordou o menino e ele recuperou do seu mal. Que belo Milagre de Natal!

Agora estava na hora de regressar a casa. O anjo Amor pegou novamente no menino ao colo e levou-o para casa.

Os Pais tinham acabado de ver as notícias na televisão e entrado em pânico com o anúncio do acidente. O seu filho tinha saído de casa para ir brincar no parque com os amigos e agora estava gravemente ferido numa urgência de um Hospital... Logo de seguida, sem saberem como, viram o seu filho ao colo de um Anjo e ficaram radiantes pois logo viram que era um Milagre o seu menino estar vivo.

Os Pais agradeceram muito reconhecidos ao anjo Amor e como recompensa convidaram-no para passar a ceia de Natal na sua companhia.

O anjo Amor agradeceu e nesse mesmo instante o Menino Jesus sorriu nas palhinhas do presépio que enfeitava a sala de jantar daquela Família feliz.


17 de Dezembro de 2009 / Texto Colectivo do 1ºB

Um lince em perigo

Era uma vez um gato bebé especial, um gato- lince, que vivia num bosque com muita mata e giestas. Costumava brincar junto a uma estrada com pouco movimento.

Um dia, o Zico passou de carro e viu um gato bebé à beira da estrada. Pediu aos Pais para parar e saiu do carro. Agarrou o gato, levou-o para casa e adoptou-o.

Já em casa, os Pais do Zico repararam que o gato tinha manchas e pêlos compridos nas orelhas, era diferente dos outros gatinhos. Disseram isso ao filho mas ele não acreditou.

Passaram-se dias e meses… o gato cresceu, estava a ficar um gato enorme e caçador.

Certa noite fugiu de casa para ir caçar na mata e não apareceu mais.

Nessa manhã, o Zico acordou e não viu o seu gato. Ficou preocupado com o desaparecimento e foi procurá-lo.

Depois de ter percorrido um longo caminho, avistou o gato que estava ferido na pata por uma bala. Tinham sido os caçadores.

Então o Zico levou-o ao veterinário, com a ajuda dos Pais, que os foram buscar de carro.

Quando lá chegou, o veterinário disse-lhe que o seu gato não era um gato, era um animal selvagem, um felino chamado lince-ibérico.

O Zico ficou triste porque pensou que ia ficar sem o seu grande amigo. Resolveu ir pô-lo no bosque onde o tinha encontrado. Mas, para sua surpresa, o lince foi atrás do carro porque já estava muito habituado ao dono.

O Zico olhou para trás e viu o lince. Pediu aos pais para pararem o carro mas o pai não lhe fez a vontade. Explicaram ao menino que o melhor lugar para o lince viver era o bosque, junto dos outros linces.

O Zico concordou, mas nunca mais se esqueceu da sua amizade por este gato-lince.

28 de Janeiro de 2010
Texto Colectivo do 1ºB

Um Carnaval diferente

O Quico gostava muito de festejar o Carnaval mas naquele ano estava com gripe A e em riscos de não poder ir à Escola no dia do Desfile.

Na turma do Quico andavam muito atarefados a preparar as fantasias para o Desfile e com pena do colega não estar na festa.

A mãe do Quico foi à Escola comunicar que ele estava doente. A professora ficou triste e disse à mãe do menino que já tinha feito a sua fantasia. Resolveu entregar-lha.

O Quico adorou mas ao mesmo tempo ficou triste porque queria poder ir ao Desfile de Carnaval da Escola.

Experimentou o fato de dinossauro e resolveu brincar sozinho ao Carnaval.

Viu-se ao espelho e assustou-se com um dinossauro que estava do outro lado, tentou tocar-lhe mas só tocou no espelho e viu que era a sua imagem.

Então resolveu pregar uma partida à mãe. Escondeu-se atrás da porta do quarto e quando a mãe a abriu pregou-lhe um valente susto. A mãe assustou-se tanto que até ficou gaga!

O Quico ficou aflito com o resultado da brincadeira e ligou ao pai.

O pai veio a acelerar. Quando chegou a casa deu um gole de água à doente e ela parou de gaguejar.

O Quico ficou mais descansado e mais feliz!
Afinal sempre se tinha divertido a brincar ao Carnaval, sozinho e dentro de casa.

No próximo Carnaval esperava poder participar no Desfile de Carnaval da Escola.


4 de Fevereiro de 2010

Sou o p…

Era uma vez a letra p. Chegou junto dos meninos da Turma do 1ºB e apresentou-se:
Sou o p…
De pato que é marreco
De Paulo, de Pedro e de Pinão,
Da pipa que leva vinho
E da história dos três porquinhos.
De paixão com muitos beijinhos
De pai que dá carinhos
Do pão que comem os pintainhos.
De pipo que é pequenino
De pouco que não é muito
De pirata que é mau
Da perna que é de pau.
De pá sem vassoura
De pé sem cholé
De porta sem espreitar
De peixe sem nadar.
De piza que é saborosa
Da sopa de pedra do panelão
De polícia que prende o ladrão
De publicidade que passa na televisão.
De palito que tem pico
De peru que tem bico
De piano da minha tia
De pião que rodopia.
De professora que ensina o p
De palavra que se lê
De problema que não se vê
De pergunta e de porquê.
Parece uma piada do pateta p!!!

22 de Outubro de 2009
Texto Colectivo do 1ºB

Rimas com b do 1ºB


B de bola que na rua rebola
B de Bruno que vai a Saturno
B de Bela que mexe a panela
B de baleia que leva tareia
B de balão que cai no chão
B de bolo que parece um rolo
B de bolacha que está dentro da caixa
B de banana que é da Mariana
B de bota que é da Popota
B de bicicleta onde vai a Beta
B de bóia que salva a jibóia
B de Bianca que tem pele branca
B de barata que eu vi na mata
B de bacalhau que não é carapau
B de batata com molho de nata
B de Beta que come omeleta
B de Beto que tem bom aspecto
B de boneca que faz uma soneca
B de batedeira que se vende na feira
B de borboleta que toca corneta
B de bebé que usa boné
B de biberão que cala o João
B de Bia que sente alegria
B de batuta que me põe maluca
B de brincadeira que não é asneira
B de bicho que faz muito lixo
B de burro, animal casmurro
B de barulho que é maior em Julho
B de bico que é parecido com pico
B de bebida que acompanha a comida
B de bombom que é muito bom
B de beleza da dona duquesa
B de beijoca que sabe a compota
B de bonita, mas que catita!

14 de Janeiro de 2010 / Texto Colectivo do 1ºB

Pai Natal doentinho

Lá longe, na Lapónia, andava o Pai Natal muito atarefado a preparar as prendas para as crianças de todo o Mundo, quando sentiu uma grande dor de barriga. Ficou muito aflito, foi à casa de banho mas a dor não passava. A Mãe Natal fez-lhe um chá quentinho e o Pai Natal bebeu-o. Sentiu-se um bocadinho melhor mas mesmo assim ainda doía bastante e teve de se ir deitar. Ele estava preocupado porque era véspera de Natal e não podia sair para entregar as prendas.

Então a Mãe Natal resolveu fazer uma surpresa ao marido. Chamou os ajudantes duendes, mandou-os preparar o trenó com as oito renas de serviço e colocar lá todos os sacos de presentes. Tomou o lugar do Pai Natal ao comando do trenó, deu o sinal de partida mas as renas não voaram.

Lembrou-se então que precisava de um pó mágico para as renas voarem. Pediu a um duende que o fosse buscar mas o Pai Natal tinha-o escondido muito bem.

A Mãe Natal, como era muito esperta, descobriu o esconderijo. Entrou no quarto com pezinhos de lã, espreitou para debaixo da cama e de lá saiu uma luz com um grande brilho: era o pó mágico!

Agora só faltava lançá-lo sobre as renas e voar por esses céus fora, até às chaminés das casas de todos os meninos.

Foi o que a Mãe Natal fez de seguida.

Quando o Pai Natal se sentiu melhor, preparou-se a toda a pressa para ir fazer a distribuição dos presentes. Mas quando chegou ao armazém dos brinquedos, não encontrou nem os duendes, nem o trenó, nem os presentes.

Ficou intrigado. O que teria acontecido? Onde estavam todos?

Nesse instante, a Mãe Natal chegou, vindo ao comando do trenó, muito sorridente e feliz. A missão estava cumprida.

Só restava um presente dentro do saco. Para quem seria?!

A Mãe Natal deu um beijinho ao marido, desejou-lhe um Feliz Natal e entregou-lhe o embrulho esquecido.

O Pai Natal abriu e para espanto dele…era um cinto dourado, para colocar no seu fato vermelhinho e apertar a sua barriga gorducha.

- Oh, Oh, Oh!... Obrigada Mãe Natal! Que boa surpresa! Feliz Natal!

10 de Dezembro de 2009 / Texto Colectivo do 1ºB

O Gato Mágico

Era uma vez um gato que falava.

Um dia, encontrou uma Fada e pediu-lhe um desejo: ser um Gato Mágico!... A Fada fez-lhe a vontade e concedeu-lhe esse desejo.

Então o gato regressou a casa, encontrou a família e fez magia. Transformou a cidade dos gatos numa cidade de pessoas. E ele tornou-se um menino.

Esse menino foi à procura de uma namorada e encontrou-a. A namorada chamava-se Mariana e era de uma família muito rica. Como tinha muito dinheiro podia comprar presentes para o Francisco e para toda a sua família.

Nessa tarde, os namorados foram às compras. Compraram maçãs e fizeram uma tarte. Depois foram fazer um piquenique no bosque. No fim, recolheram o lixo para o colocar no Ecoponto. Como estava muito calor, os meninos decidiram dormir a sesta à sombra fresquinha de uma árvore.

No fim da sesta foram brincar às escondidas. Durante a brincadeira, o Francisco voltou a ser gato porque não sabia que o feitiço durava só um dia! Quando a Mariana o foi procurar atrás de uma árvore, encontrou no seu lugar um gatinho, muito fofinho e logo lhe deu o nome de Quico.

Assim a Mariana arranjou um novo amigo e viveram felizes para sempre.

24 de Setembro de 2009
Texto Colectivo do 1ºB

O galo cantor

Era uma vez um galo que cantava sempre que o Sol nascia. Vivia no galinheiro da quinta do avô da Gabriela. Tinha uma família muito feliz: a sua mulher, a galinha Quiqui e os seus filhos, os pintainhos Piu-Piu.

Um dia a galinha Quiqui pôs um ovo diferente, amarelinho às pintinhas verdes e vermelhas.

Todos os animais da quinta foram ver o ovo especial. Ficaram surpreendidos com aquele ovo tão diferente dos outros. Depois de trocarem ideias, decidiram parti-lo e descobriram que lá dentro estava um pintainho às pintas verdes e vermelhas.

O galo ao ver aquele filho novo tão estranho começou a cantar:

-Có, có, ró, có, có…mas que pinto mais esquisito! Có, có, ró, có, có…

Ao ouvir o galo cantar fora de horas, o avô da Gabriela correu ao galinheiro para ver o que se passava. Reparou logo no novo pinto às pintinhas, que estava rodeado por todos os animais. Começou a rir às gargalhadas. Agarrou no pinto e foi lavar-lhe as penas com muito cuidado e exclamou:

-Oh! Oh! Oh! Estás todo salpicado das tintas com que pintei o galinheiro… Já vais ficar sem pintas como os teus irmãos!

E assim foi, depois de lavado as pintas desapareceram!

Todos acharam piada ao sucedido e para festejar a solução do mistério fizeram uma festa. Para serem todos diferentes salpicaram-se com os restos de tinta do galinheiro e brincaram ao faz-de-conta até anoitecer.

O galo, para mostrar a sua alegria, voltou a cantar antes da madrugada. O avô da Gabriela e a sua neta ouviram-no e correram a ir ver o que se estava a passar no galinheiro.
Fartaram de se rir com as figuras dos animais todos pintalgados. E o galo cantou:

- Có, có, ró, có, có… fiquem connosco e divirtam-se!

E a festa continuou até de manhãzinha!

- Có, có, ró, có, có… Que bela Festa! Có, có, ró, có, có…


7 de Janeiro de 2010 / Texto Colectivo do 1ºB

O dado da Dalila

Era uma vez uma menina chamada Dalila que tinha um dado. Certo dia, a Dalila foi para o campo brincar com o dado e lá encontrou a flor mais bonita do Mundo: uma dália! Esta dália tinha pétalas lilás e laranja e um pé verdinho. A Dalila sentou-se junto da dália e viu ao longe o seu tio Duarte. Chamou o tio e convidou-o a jogar com o dado. O tio aceitou o convite e foi jogar com a Dalila durante toda a tarde.

Ao entardecer, o tio viu as horas e mandou a Dalila para casa. Mas a menina não sabia muito bem o caminho de volta pois já estava a anoitecer. Então pediu ao tio para a levar.

Quando chegaram a casa, a Dalila reparou que não tinha trazido o dado. Tinha-o deixado no campo!
- E agora, o que vou fazer?! - exclamou a Dalila muito triste.

A menina decidiu pedir ao tio Duarte que fosse buscar o dado e ele fez-lhe a vontade.

Quando o tio Duarte chegou ao campo não viu o dado pois estava escuro e o dado era pequenino. Procurou, procurou… até que o encontrou. Já eram 9 horas da noite!

Regressou a casa da Dalila com o dado no bolso mas ao dar-lho para a mão, a menina reparou que não era o dado dela! Era bem mais pequeno que o seu...

- Então de quem seria aquele dado?! - pensou ela.

O tio Duarte e a Dalila voltaram a campo, desta vez com uma lanterna. Usaram a lanterna para iluminar o chão e surpresa: Ali estava um ser pequenino, muito simpático e com o dado da Dalila na mão. Era um duende!

A menina ficou muito contente e o duende também porque ambos tinham recuperado os seus dados.
Ficaram amigos e combinaram encontrar-se todos os sábados à tarde para brincar com os dados.
Esta amizade foi tão grande que durou para sempre!

12 de Novembro de 2009
Texto Colectivo do 1ºB

O coelhinho comilão

Era uma vez um coelho que gostava muito de cenouras. Um dia, quando passava numa horta viu muitas cenouras. Resolveu comê-las todas e ficou com uma grande dor de barriga. Foi ter com a mãe Coelha e pediu-lhe um chazinho de cidreira. Bebeu-o e ficou logo curado.

Mas não saiu mais de casa porque não queria ver mais cenouras nem comê-las!

Então, a mãe Coelha deu-lhe uns óculos com os quais ele só via alfaces e outros vegetais e, claro, também o caminho. Assim, finalmente podia sair de casa!

Nessa mesma tarde foi passear a uma horta só de alfaces, deu-lhe uma grande fome e comeu-as todas. Depois de ter comido aquele petisco, no meio da erva encontrou um amuleto da sorte, uma medalha de ouro com um diamante muito brilhante. Guardou-o e foi mostrá-lo à mãe. A mãe Coelha, para o filhote não a perder, meteu-lho num fio e pendurou-o ao pescoço do coelhinho.

No dia seguinte, o coelhinho resolveu tirar os óculos e foi experimentar comer uma cenoura.

Arrancou uma da horta e provou-a. Que boa que era! E depois comeu outra, e mais outra, e mais outra… até que acabou com todas as cenouras. Depois, ficou à espera que lhe doesse a barriga. Esperou, esperou e a barriga não lhe doeu! Porquê? Já estava curado das dores de barriga?! Ah, tinha sido o amuleto da sorte!!!

Que bom, agora já podia comer todas as cenouras que quisesse...

A partir deste dia, nunca mais tirou do pescoço o seu fio com o amuleto da sorte!

5 de Novembro de 2009
Texto Colectivo do 1ºB

O Caracol arco-íris

Era uma vez um Caracol que gostava muito de alface.

Todos os dias o Caracol comia alface do quintal do avô Zé. Comeu tanto, tanto, que acabaram as alfaces.

Então o Caracol resolveu ir procurar um sítio onde houvesse mais. Foi rastejando devagarinho, a passo de caracol, até ao quintal vizinho, do senhor António. Ali havia muitas alfaces e ele logo subiu para uma delas e pôs-se a comer as folhas mais tenrinhas.

O senhor António foi apanhar alfaces para o jantar e a mulher dele ao lavar as folhas para a salada viu o Caracol. Era um caracol diferente dos outros e por isso chamou o marido. O senhor António achou-o muito bonito, era brilhante e a casinha era cor do arco-íris. Ficou todo contente e guardou-o na caixa da sua colecção de caracóis.

De manhã, quando o senhor António lhes foi dar comida, para seu espanto viu que os caracóis não estavam dentro da caixa, tinham desaparecido!!!

O que tinha acontecido?

O senhor António foi investigar, seguiu o rasto que deixaram até à horta, ali viu todos os seus caracóis a comer cenouras, muito satisfeitos e de barriguinha cheia.

Como é que eles tinham chegado às cenouras?

Foi o Caracol brilhante que era mágico e com uma magia abriu a caixa da colecção e todos os seus companheiros o seguiram até à horta.

O senhor António achou graça ao que viu e decidiu deixá-los viver em liberdade.

O Caracol mágico arranjou uma caracoleta para companhia e fez uma família feliz.

15 de Outubro de 2009
Texto Colectivo do 1ºB

No país dos disparates

No país dos disparates era tudo brincadeira.
Os cães tinham duas patas e andavam de bicicleta.
As aves saltavam como cangurus e tinham orelhas de lebre.
Os camelos tinham penas em vez de pêlos.
Os gatos cacarejavam e os sapos grasnavam.
As cobras dançavam e os burros eram espertos.
As galinhas em vez de ovos punham côcos.
As vacas em vez de leite davam água.
Os peixes andavam na terra e os pássaros no mar.
As pessoas miavam e andavam de gatas como os bebés.
As suas mãos eram dentes de dinossauro.
Os meninos tinham cabelo comprido e as meninas cabelo curto.
As pessoas calçavam laranjas no lugar de sapatos e vestiam melancias e chapéus de peras.
As pessoas em vez de xixi faziam limonada.
O dia era noite e a noite era dia.
O dia tinha luar e a noite tinha Sol.
Quando se expunham ao Sol ficavam dentro de um cubo de gelo.
Quando se punham à sombra ficavam vermelhas.
A lua era verde e o céu era roxo.
A erva era vermelha e as árvores eram cor-de-rosa e azuis.
As flores tinham pétalas quadradas e folhas de papel.
As casas estavam de pernas para o ar e as paredes eram transparentes.
A sanita tinha música quando se puxava o autoclismo.
As rodas dos carros eram triangulares.
Os livros em vez de folhas de papel tinham folhas de árvores.
Os lápis tinham vida, faziam os trabalhos sozinhos.
As borrachas tornavam as coisas invisíveis.
Na Escola era só brincadeira.
No país dos disparates a vida era sempre assim…

11 de Fevereiro de 2010
Texto Colectivo do 1ºB

Mais um Natal

O Natal está a chegar
Para a alegria das crianças
O Pai Natal e os duendes
Preparam as suas lembranças.

Carrinhos e bonecas
Jogos e aviões
Livros e caixinhas de música
E como surpresa chocolates e balões.

No trenó o Pai Natal leva os presentinhos
Desce a chaminé com muito jeitinho
Traz os presentes nos saquinhos
E deixa-os nos nossos sapatinhos.

A árvore de Natal
Brilha sem parar
O presépio do Menino
Nós vamos adorar.

Que grande alegria
É a noite de Natal!
A Família reunida
Numa noite especial.

Ao abrir os presentinhos
Todos ficam muito felizes
A mãe, o pai, os avós
E os filhos com suas traquinices.

Feliz Natal!!!
Todos dizem com grande animação
As crianças riem e brincam
Espalham sorrisos e diversão.


26 de Novembro de 2009
Texto Colectivo do 1ºB

Dois Bons Amigos

Era uma vez um cão que estava muito contente porque ia passear com o dono. Pelo caminho encontrou um cavalo branquinho que também passeava com o seu dono. Logo ficaram amigos e continuaram o passeio juntos.

Ao fim de algum tempo perderam-se, mas não ficaram aflitos porque o cão resolveu logo o problema. Foi farejando e encontrou de novo o caminho. Os donos ficaram tão felizes que foram comprar comida para eles. Comeram, brincaram e chegou a hora de regressar a casa.

Foi então que começaram a ficar muito tristes, já que iam ficar separados. O que eles não sabiam é que eram vizinhos pois viviam em quintas próximas… Por isso voltaram a encontrar-se muitas vezes, sempre que os donos iam passear pelos campos.


1 de Outubro de 2009
Texto Colectivo do 1ºB

As letras falantes



As letras do alfabeto encontraram-se na página de um livro de estórias e começaram a conversar:
- Olá, eu sou o a, a de avião. Avião que voa no chão.
- Olá, eu sou o b, b de bola. Bola que na calçada rebola.
- Olá, eu sou o c, c de cão. Cão que ladra ão…ão…
- Olá, eu sou o d, d de dado. Dado que joga o soldado.
- Olá, eu sou o e, e de erva. Erva que é verde relva.
- Olá, eu sou o f, f de faneca. Faneca que dorme uma soneca.
- Olá, eu sou o g, g de gato. Gato que usa sapato.
- Olá, eu sou o h, h de história. História que tem memória.
- Olá, eu sou o i, i de ilha. Ilha que ao Sol brilha.
- Olá, eu sou o j, j de janota. Janota que é a Popota.
- Olá, eu sou o l, l de lebre. Lebre que tem febre.
- Olá, eu sou o m, m de mota. Mota que parece uma bolota.
- Olá, eu sou o n, n de neve. Neve que é fofa e leve.
- Olá, eu sou o o, o de ovo. Ovo que é novo.
- Olá, eu sou o p, p de pata. Pata que vive na mata.
- Olá, eu sou o q, q de queque. Queque que rima com leque.
- Olá, eu sou o r, r de rato. Rato que é um chato.
- Olá, eu sou o s, s de sapo. Sapo que tem um grande papo.
- Olá, eu sou o t, t de teia. Teia que parece uma cadeia.
- Olá, eu sou o u, u de uva. Uva que cresce com chuva.
- Olá, eu sou o v, v de violeta. Violeta que tem uma borboleta.
- Olá, eu sou o x, x de xaile. Xaile que levo ao baile.
- Olá, eu sou o z, z de zangão. Zangão que pica o cão.
No final da conversa, as letras formaram o alfabeto e quando o Zeca chegou a casa, abriu o livro e leu a estória “As letras falantes”, cujos autores eram os alunos do 1ºB.

18 de Fevereiro de 2010 / Texto Colectivo do 1ºB

Alfa e as estações do ano

Era uma vez um ser do Planeta do Conhecimento que se chamava Alfa. Alfa era diferente de todos os humanos; tinha pele amarela com manchas vermelhas na cara, olhos brilhantes e um grande sorriso, as orelhas eram antenas com bolinhas na ponta, tal como o seu chapéu vermelho. Usava um fato muito janota: camisola vermelha e branca com uma enorme letra A no centro e uma estrela e botas altas cinzentas. Na mão trazia um lápis azul que usava para ensinar coisas novas aos seus alunos Sabichões. Alfa era professor e Sabichões eram os habitantes do Planeta do Conhecimento.

Certo dia, Alfa viajou numa nave espacial até ao Planeta Terra. Quando aterrou chovia e fazia Sol e surgiu um arco-íris. Alfa ficou muito surpreendido com aquela “nuvem estranha às cores” que via no céu.

- Que bonita nuvem! Donde virá e para onde irá? – interrogou-se ele.

Decidiu ir à procura do fim daquela “nuvem”, mas nunca mais o encontrava e regressou ao local de chegada.

Ao longe, viu uma casa muito grande e imensas crianças a brincar no jardim. Aproximou-se e leu uma placa que estava junto de um portão cinzento: CENTRO EDUCATIVO DE CONDEIXA-A-NOVA. Resolveu entrar, subiu as escadas e bateu à porta da sala 2. Era a sala de aula do 1ºB.

Os alunos ficaram espantados com aquele senhor de aspecto tão estranho mas tão simpático, que estava ali à sua frente.

A senhora professora reconheceu-o e disse:

- Meninos, este senhor é o Professor Alfa. Vem do Planeta do Conhecimento para nos ajudar a conhecer melhor as estações do ano.

Todos os meninos aplaudiram e logo ficaram muito atentos às suas explicações.

-A Primavera está quase a chegar. A Primavera é a estação das flores, … - dizia o professor Alfa.

Depois da sua aula sobre as estações do ano foi a vez de os alunos o ensinarem acerca daquela “nuvem colorida” que ele desconhecia.

- Um arco-íris?! Até a palavra é bonita! Afinal não foram só os meninos que aprenderam comigo. Eu também fiquei a saber o que era um arco-íris. Obrigado!

Despediu-se com um sorriso de antena a antena e prometeu voltar quando chegasse a nova estação do ano: A PRIMAVERA.



4 de Março de 2010 Texto Colectivo do 1ºB

A princesa e a fada Lili

Era uma vez uma fada linda e boa. No castelo onde vivia a fada Lili, viviam também um rei e uma rainha que tinham uma filha que era a princesa Inês.

Um dia, a princesa Inês foi passear no jardim do castelo e viu um canteiro com rosas muito bonitas e perfumadas que apanhou e levou para dentro. Usou as rosas para fazer uma pulseira de pétalas e pôs outra no cabelo. Guardou algumas para pôr na jarra do salão.

No fim de jantar os Reis prepararam um baile e convidaram a fada Lili que enfeitou o salão de festas e fez muitas guloseimas.

A princesa Inês dançou toda a noite e graças ao seu grande desejo encontrou um príncipe. Beijaram-se e ficaram apaixonados.

Chegou o dia do casamento e a fada preparou um vestido de noiva mágico.

A princesa entrou na igreja muito linda e feliz. Mas a fada tinha-se esquecido de lhe dizer que a magia do vestido só durava três horas. Essas três horas passaram depressa e o vestido desfez-se e a princesa Inês ficou triste!

Então a fada Lili fez outra magia e o vestido ficou mágico durante toda a festa.

Os noivos deram um beijinho e voltaram ao castelo numa carruagem puxada por cavalos brancos.
Foram muito felizes para sempre.

A fada Lili continuou a viver no castelo e ensinou a princesa a fazer magias.

8 de Outubro de 2009
Texto Colectivo do 1ºB

A flauta encantada

Era uma vez uma flauta que tocava músicas muito bonitas.

O Filipe encontrou-a esquecida na oficina do pai, agarrou-a e tocou com ela. Levou-a para a escola e pelo caminho ia tocando. Reparou então, que mesmo sem soprar, a flauta tocava sozinha.

Ficou surpreendido e correu a contar aos colegas. Estes ficaram cheios de inveja e desejaram ter uma igual.

Então, preparam um plano para roubar a flauta ao Filipe.

No fim das aulas, esconderam-se atrás de uma árvore no recreio e esperaram que o colega chegasse. O Filipe chegou, encostou a mochila ao tronco da árvore e foi brincar. Rapidamente, os colegas abriram a mochila e tiraram a flauta lá de dentro.

Quando pensavam já ter conseguido o que queriam, a flauta começou a tocar muito alto e avisou o Filipe da maldade dos colegas.

O menino, ouvindo a flauta tocar sozinha olhou e viu-a na mão de um dos colegas. Apressou-se a recuperar a sua flauta. Começaram à luta, a flauta caiu e partiu-se ao meio.

O Filipe ficou muito triste… Agora já não tinham flauta, nem ele nem os colegas!

Meteu as duas partes da flauta na mochila e regressou a casa.

Para se animar, começou a cantar a sua música preferida. Logo, ouviu o som da flauta a acompanhar a sua cantiga. A flauta estava arranjada e tinha voltado a tocar!

O Filipe ficou muito feliz.

No dia seguinte, voltou a levar a flauta para a escola pois os colegas já não lha tirariam porque chegaram à conclusão que não compensava mexer no que não lhes pertencia. Isto, porque a senhora professora tinha conversado com todos e eles prometeram que nunca mais voltariam a roubar.

Agora, os recreios eram animados pelo toque melodioso daquela flauta especial, uma flauta encantada.




21 de Janeiro de 2010 / Texto Colectivo do 1ºB

A Festa dos Animais

Era uma vez uma senhora chamada Camila que era tratadora de animais no Jardim Zoológico.

De manhã, quando chegava ao trabalho, vestia a farda e ia dar de comer aos animais maiores: as girafas, os elefantes, os leões, os gorilas, os hipopótamos e os crocodilos.

Certo dia, os macacos fugiram da jaula e foram visitar os seus primos gorilas. Foram recebidos com muitas “gorilices”. Combinaram então ir trepar às árvores e jogar às escondidas junto das amigas girafas. Mas abusaram nas brincadeiras, escorregaram no pescoço de uma girafa e ela não gostou da brincadeira. Abanou o pescoço com tanta força que um dos macacos caiu e aleijou-se numa patita. A tratadora Camila, que assistiu a tudo, pegou logo no telefone e chamou o veterinário do Zoo. Este chegou depressa e pôs gesso na pata do macaco que ficou melhor.

Os outros macacos e os gorilas continuaram a brincar e decidiram ir tomar uma banhoca no lago dos hipopótamos e dos crocodilos. Os hipopótamos não lhes ligaram nenhuma mas os crocodilos não gostaram da invasão e um deles mordeu o rabo de outro macaco. Depois todos fugiram com medo!

Foram ter com os elefantes que se divertiam a fazer de chuveiro com a tromba, dando um banho a todos os meninos e meninas que lhes davam uma moeda para tocarem o sino. Ao verem os macacos, os elefantes molharam-nos de alto a baixo… Todos encharcados, ficaram constipados e com soluços.

Foram pedir ajuda aos leões, para se aquecerem junto do seu pêlo quentinho e fofinho. Os leões foram seus amigos e fizeram-lhes miminhos com as patas e o rabinho e aqueceram o corpito dos macaquinhos.

Finalmente, os soluços e a constipação passaram e com tanta alegria decidiram preparar uma festa com todos os animais do Zoo.
À noite, juntaram-se na aldeia dos macacos e divertiram-se na Festa dos Animais. E sabem quem esteve presente!?... Foi a tratadora Camila, a grande Amiga de todos os Animais deste Jardim Zoológico!


19 de Novembro de 2009

11 de março de 2010

A bruxa Dentuça e o gato azarado


Era uma vez a bruxa Dentuça que tinha um gato preto chamado Mias. Ao longo do dia o gato Mias fazia muitos disparates!

Começava logo de manhã. Quando a bruxa Dentuça tomava o pequeno-almoço, o seu gato saltava para cima da mesa e partia-lhe a caneca do leite. Lambia os bigodes e preparava o disparate seguinte. A dona corria atrás dele e este passava por baixo das suas pernas e a bruxa tropeçava e caía desamparada. A seguir a bruxa ia tomar banho e o gato sorrateiramente entrava na casa de banho e arranhava as cortinas, puxava-as e as cortinas caíam. Depois do banho de água fria, porque o gato puxava o autoclismo e a água do duche ficava gelada, a bruxa ia vestir-se. Procurava a capa dos feitiços mas a capa não estava no roupeiro. Mais uma malandrice do gato Mias! Chegada à sala procurava a vassoura que tinha desaparecido. O gato tinha feito mais uma asneira, partiu a vassoura e escondeu-a para a dona não lhe ralhar. Então a bruxa Dentuça resolveu sentar-se para descansar, o gato preto tirou-lhe a cadeira e ela bateu com o rabo no chão… Depois sentou-se no sofá e ficou toda molhada, o gato tinha feito chichi em cima dele. Ela estava a ficar desesperada!...

Chegou a hora de preparar o jantar, o gato Mias ia de mansinho e apagava o fogo do fogão soprando muito forte…

De barriga vazia, a bruxa Dentuça ia dormir. O gato pegava num ouriço e punha-o em cima do tapete. A bruxa descalça picava-se e mais uma vez ficava com raiva do gato.

Durante o sono a bruxa Dentuça sonhou com a sua vassoura e com as viagens que nela fazia!. Mas onde estaria a sua vassoura?!...
O que ela não sabia é que a vassoura estava escondida no telhado. Foi um bruxo, seu companheiro das bruxarias, que a descobriu quando voava por cima da sua casa. Então resolveu dar-lhe a vassoura que estava partida. Ela consertou-a e com uma magia de bruxa fez um feitiço e transformou o gato mau num gato bom!

Assim o gato Mias azarado passou a ser gato Mias ajuizado!

29 de Outubro de 2009 Texto Colectivo do 1ºB

A aventura do Caudinhas e do Laranjinha


O Caudinhas e o Laranjinha são dois peixes pequeninos e muito queridos que vivem nos aquários da sala do 1ºB.

Numa manhã de sábado, quando estavam sozinhos e tristes, combinaram ir explorar os arredores.

Para saírem do aquário, o Caudinhas saltou para junto do Laranjinha e ambos saltaram para o lavatório.

Ia começar a grande aventura…

Os dois peixinhos deram às barbatanas e à cauda e nadaram pelo cano até ao Rio Mondego. Desafiaram-se a fazer uma corrida até à praia da Figueira da Foz.

No caminho, encontraram muitas coisas nas águas do rio: uma bota furada e passaram lá por dentro, um pneu roto e rolaram aos trambolhões, um lápis perdido e escreveram uma mensagem no fundo arenoso “NÃO NOS COMAM, SOMOS PEIXINHOS DO AQUÁRIO DO 1ºB”, um barco naufragado e desapareceram por minutos no seu interior, e mesmo ao lado uma moeda que brilhava muito, e logo a seguir outra, e mais outra e ainda outra…tanta moeda de ouro!... Ali, à sua frente, estava um tesouro. Tiraram algumas moedinhas e levaram-nas na boca até ao mar. O primeiro a chegar foi o Caudinhas porque abanou a grande cauda mais depressa; o Laranjinha, já muito cansado, adormeceu no fim da viagem.

No dia seguinte, ao acordarem, sentiram uma enorme aflição… não conseguiam respirar, a água era salgada e eles só gostavam de água doce. Estavam quase a morrer quando um pescador amador, que passava junto às rochas, avistou uma poça de água que brilhava, aproximou-se e viu dois peixinhos pequeninos e algumas moedas de ouro e apanhou-os. Quando reparou que eram peixes de aquário, meteu-os num balde e levou-os para sua casa. O dia tinha corrido bem, tinha salvado dois peixinhos e aquelas moedas eram valiosas!

Já em casa, mostrou os peixes ao filho, o Mário, que os reconheceu logo:
- Olha o Laranjinha e o Caudinhas! Como é que vieram aqui parar?!
Os peixinhos ficaram felizes por terem encontrado de novo um dos seus amiguinhos. Deram cambalhotas e mergulhos de felicidade!
No dia seguinte, segunda-feira, o Mário levou-os para a Escola e os colegas ficaram muito admirados com aquela aventura dos seus dois peixinhos. Por onde teriam andado? E de onde teriam vindo as moedas?

25 de Fevereiro de 2009 / Texto Colectivo do 1ºB